Lâmpadas que não se queimam

A palavra inovação é quase um mantra atualmente.

Um dos maiores desafios em nossas organizações é como incentivar e promover o processo criativo, de forma genuína e eficaz, sem maneirismos de uma iniciativa com um punhado de frases de efeito.

Os profissionais inventivos são movidos por diversos impulsionadores, como a inquietude, reconhecimento e o inconformismo. Eles se deparam com ambientes organizacionais pouco permeáveis, não preparados para filtrar e conduzir as melhores ideias.

Colocar em prática um programa e efetivo processo de comunicação e sensibilizar toda organização não é uma tarefa singela. Portanto seria natural tratar como um processo corporativo perene, de relevância, e não uma campanha.

Se eficazmente gerido pode trazer diversos benefícios além dos resultados diretos.  Dentre eles a manutenção de talentos, os quais se motivam a medida que percebem suas contribuições com devido reconhecimento e parte do sucesso da organização.

Tratá-las apenas como fontes de luz é subestimar as barreiras que a armadilha humana se dispõe facilmente a criar e evitar a mudança. São defletores que obscuram muitas vezes sem a intenção de fazê-los. Tal qual o conto do escorpião: ”eu não queria, mas é da minha natureza”.

Uma das mais famosas é a síndrome do ‘not invented here’, que cria constrangimentos para a criatividade no menor sintoma de que não seja fruto da cultura interna, ou de um grupo controlador.

A Lâmpada de Aladim não queima, atende desejos.

Referência: HBR – https://hbr.org/2018/06/how-to-make-sure-good-ideas-dont-get-lost-in-the-shuffle?utm_campaign=hbr&utm_medium=social&utm_source=linkedin

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